Integrantes da rede de proteção da criança e do adolescente de Passo Fundo se reuniram na manhã desta segunda-feira, 15/3, para debater estratégias de ampliação do Programa Família Acolhedora no município.
A Juíza de Direito Lisiane Marques Pires Sasso, titular do Juizado Regional da Infância e Juventude, esteve reunida com o Promotor de Justiça João Paulo Bittencourt Cardozo, a Secretária Adjunta de Assistência Social Elenir Chapuis, além de membros dos Conselhos Tutelares e equipes técnicas.
Durante a reunião, a Coordenadora de Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social, Josiane Fortes Chapuis, apresentou o histórico da implementação do Programa. Segundo ela, em 2013, quando teve início na cidade, o projeto contava com 97 crianças e adolescentes em quatro instituições de acolhimento. Com o passar dos anos, a rede de proteção foi sendo aperfeiçoada e, com a criação dos planos de atendimento familiar, as intervenções passaram a ser mais efetivas nas famílias vulneráveis, prevenindo diversas situações que poderiam gerar acolhimentos.
Além do Programa Família Acolhedora, foi criado o Programa de Guarda Subsidiada, possibilitando que muitas dessas crianças e jovens ficassem em suas próprias famílias, sob os cuidados de tios e avós, sem a necessidade de ir para as instituições. Atualmente, 29 crianças e adolescentes vivem em guarda subsidiada com familiares. E em casas de acolhimento e famílias acolhedoras são 17 crianças e adolescentes.
Na reunião, o grupo debateu as possíveis estratégias para aumentar o número de famílias acolhedoras, que é de apenas 8 na cidade. O objetivo é reduzir o número de crianças e adolescentes que precisam ficar em instituições. E para isso, uma das medidas é ampliar a divulgação do Programa, para que os interessados conheçam essa modalidade e possam aderir.
Quem tiver interesse em se inscrever Programa Família Acolhedora pode buscar informações na Secretaria Municipal de Assistência Social pelo telefone (54) 3312-3471.
O Programa Família Acolhedora foi criado com a intenção de que crianças e adolescentes em situação de risco, que necessitam ser retirados temporariamente de suas famílias, possam conviver com famílias da própria cidade, previamente selecionadas e capacitadas, para que tenham seus direitos garantidos, além de amor e afeto. O programa é uma prioridade legal, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente.